Quase todo mundo já sentiu algum tipo de reação alérgica, mesmo mínima. Entre as substâncias alergênicas mais conhecidas estão fungos, pelos de animais, pólen e poeira, mas a lista é infinita. E para alguns, um simples passeio no parque ou uma faxina doméstica podem desencadear episódios de coriza (secreção nasal), comichão no nariz, irritação nos olhos e na garganta, chegando a causar febre e prostração.
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A boa notícia é que apesar de ser uma doença crônica, o desconforto causado pelas alergias pode ser minimizado com o uso de medicamentos e distanciamento dos fatores desencadeadores da crise. Mas como saber exatamente quais são eles?
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É aí que entra a importância do diagnóstico específico.
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Testes cutâneos (prick tests) são comuns, expondo o paciente diretamente às substâncias potencialmente alérgicas. Eles agem provocando uma pequena reação que não é totalmente isenta de riscos, além de que o uso de antidepressivos tricíclicos e antialérgicos interfere nos resultados, devendo ser interrompido para que aconteça o teste. O resultado é instantâneo e a margem de falso-negativo quase inexiste.
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Já o teste de IgE Específica apresenta outras vantagens, pois a reação alérgica é testada in vitro, e não no organismo no próprio paciente. Ele não sofre interferência de medicamentos em uso e pode ser realizado mesmo em pacientes com eczema extenso ou dermografismo.
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A maioria das IgEs (imunoglobulinas E) é testada pela metodologia ImmunoCAP@, o que torna o processo mais sensível. Mais de 200 substâncias, entre alimentos, medicamentos, pigmentos, etc.. podem ser pesquisadas a partir de uma única amostra de sangue do paciente, e o resultado vem no máximo em 20 dias. Fale com seu médico, e informe-se!